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10 passos para delinear o Branding da sua empresa

10 passos para delinear o Branding da sua empresa

 

Mas afinal o que é isso a que se chama de “branding”? A minha empresa tem nome, logotipo, site e redes sociais… é preciso fazer mais alguma coisa ou o “branding” está completo?

 

Esta pergunta é, infelizmente, demasiado recorrente. A maioria das empresas acredita que “existir” é igual a “ser”, mas não é. E aqui jaz um dos grandes problemas das empresas que se queixam de falta de notoriedade perante o mercado. É que o “branding” é um processo contínuo, evolutivo, que não termina com o lançamento de um novo site ou logotipo.

 

 

Para entendermos a importância do branding, temos de perceber a sua origem. A palavra vem de “brand”, que significa “marca”, em inglês. Mas afinal o que é uma marca?

Uma marca é a forma como um produto, uma empresa ou uma pessoa é conhecida e reconhecida por aqueles que a experimentam. Muito mais do que um logotipo ou uma assinatura, uma marca é o sentimento que esses símbolos representam.

Pense na Coca-Cola. Ou na Nike. Ou na Apple. Não são uma bebida, umas sapatilhas ou uns computadores. São muito mais do que isso. São valores, emoções e posicionamentos com os quais nos podemos identificar. Não compramos um iPhone por ter “mais qualidade” do que um Samsung. Compramos por aquilo que representa ter um iPhone. Pela forma como nos sentimos quando o temos.

Perceber isto é fundamental para poder começar a trabalhar o seu branding.

 

Então afinal o que é branding?

Podemos tentar definir “branding” como o conjunto de estratégias criadas para conceituar, posicionar e comunicar uma empresa, produto ou pessoa, para que o sentimento que induz no público seja rapidamente reconhecido e, mais ainda, desejado, por parte do mercado que pretende alcançar.

No fundo, queremos duas coisas:

  • Que a nossa marca seja facilmente reconhecível
  • Que a nossa marca seja desejável por quem queremos que a compre

Este trabalho de gestão de marca deve ser um processo contínuo e evolutivo, para que os seus efeitos se traduzam em crescimento sustentável a médio e longo prazo.

E deve ser feito por todos. Comece pelo topo. O CEO e a Administração devem dar o exemplo. Devem definir a cultura da empresa, marca ou produto. Cultura que será emulada pelos seus profissionais, colaboradores ou parceiros… mas também pelos seus clientes! E aqui está a chave! Uma boa marca é comunicada e evangelizada horizontalmente, de amigo para amigo, de consumidor para potencial consumidor.

Conecte-se emocionalmente com os seus clientes, acrescente-lhes valor, faça-os sentirem-se especiais… e verá que serão depois eles mesmos os melhores embaixadores da sua marca!

 

 

Segundo a Harvard Business Review, 64% dos consumidores elegem os valores compartilhados como a principal razão para se relacionarem com uma marca

 

 

Mas então como é que trabalho na prática o branding da minha empresa?

Vamos tentar delinear 10 passos para clarificar e simplificar o processo.

 

  1. Construa os seus valores e princípios – que mudança quero implementar no mundo? E na minha cidade? E na minha rua? E nos meus clientes?
  2. Defina o posicionamento da sua marca – identifique o seu público, a forma como comunica, o tom e a linguagem, os canais e os conteúdos.
  3. Comunique de forma clara a sua proposta de valor  – que valor agrega aos seus clientes? Ninguém pode ter dúvida das vantagens de lhe comprar um produto, das emoções que gera, das dores resolve.
  4. Trabalhe a identidade visual da sua marca – cores, formas, logotipo, tipografia, manual da marca… tudo deve levar a um reconhecimento imediato.
  5. Prepare os pontos de venda – sejam online ou offline, seus ou de terceiros, os seus pontos de venda devem representar a sua marca, desde a cultura à forma de estar, desde o “bom dia” até à venda.
  6. Vá ter com o seu público – seja com ações físicas numa universidade ou nas redes sociais, mostre-se ao seu público. Vá ter com ele, fale, interaja. Com a transformação digital, é cada vez mais fácil estar ao lado do seu público.
  7. Aposte em marketing de conteúdo – ofereça valor. Seja um “giver”. Dê primeiro, para receber depois. Reforce os seus valores em ações de marketing social, institucional ou ambiental, ofereça e-books, audiobooks ou formações.
  8. Promova experiências – crie novas formas de o seu público interagir com a sua marca. Como parece, o que sente, o que ouve, a que sabe. Promova experiências sensoriais e emocionais inesquecíveis.
  9. Invista nos seus profissionais – crie uma cultura interna, promova um bom ambiente de trabalho, invista em ações de team building. Afinal, se um representante da minha marca não se identifica com os seus valores, porque é que o meu público se identificaria?
  10. Rodeie-se dos melhores e delegue – garanta que os seus departamentos de comunicação, marketing, recursos humanos ou satisfação de cliente são geridos pelos melhores profissionais. Não fique com tudo do seu lado. Delegue nas pessoas certas. E se não tiver recursos internos, procure recursos externos capazes de ajudar nesta matéria. É demasiado importante para ser desvalorizada!

 

Se leu até aqui e ainda não está convencido a investir em branding, esqueça as palavras da Connect Generation. Despedimo-nos com as palavras de uma das maiores especialistas mundiais em branding (assim mesmo, em inglês, conforme o original).

 

“Branding is a disciplined process used to build awareness and extend customer loyalty. It requires a mandate from the top and readiness to invest in the future. Branding is about seizing every opportunity to express why people should choose one brand over another. A desire to lead, outpace the competition, and give employees the best tools to reach customers are the reasons why companies leverage branding.”

Alina Wheeler

 

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